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Projecto de biocombustíveis da BLC 3 vai ser apresentado em Milão A BLC3 – Plataforma para o Desenvolvimento da Região Interior Centro acaba de ser seleccionada para fazer a apresentação do projecto de biocombustíveis de 2ª e 3ª geração – o BioREFINA-Ter – no maior encontro de cientistas europeus ligados à bioenergia. Trata-se da "20th European Biomass Conference and Exhibition", que decorrerá em Itália, na cidade de Milão, de 18 a 22 de Junho, e onde são aguardados mais de dois mil participantes oriundos de 70 países. A participação da BLC3 neste grande evento mundial dirigido a especialistas na área das energias renováveis, é um passo muito importante ao nível da visibilidade do BioREFINATer, um projecto que o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) – a instituição de I&D do Ministério da Economia que detém a coordenação nacional de todo o processo da verificação de sustentabilidade na produção de biocombustíveis – considera como "pioneiro” a nível internacional. Sublinhe-se que o BioREFINA-TER, cuja pré-candidatura aos fundos comunitários, no valor de 118 milhões de euros, foi recentemente apresentada em Bruxelas, está concebido para transformar a vegetação espontânea da floresta, habitualmente destinada a ser consumida pelos incêndios florestais, em biocombustíveis lenho-celulósicos substitutos do gasóleo e da gasolina. Numa primeira fase e pretendendo colocar Portugal na vanguarda da tecnologia e da independência do petróleo, o BioREFINA-Ter abrangerá os concelhos de Oliveira do Hospital, Tábua, Arganil e Góis, através da construção de uma biorrefinaria de demonstração industrial com capacidade para produzir cerca de 25 milhões de litros de biocombustíveis lenho-celulósicos com base em vegetação espontânea e que não entram em competição nem com as culturas alimentares nem com a floresta. Em finais de 2011, a BLC3 conseguiu fabricar, em laboratório, o primeiro bio-crude proveniente da giesta, e o LNEG já veio a público defender que o BioREFINA-Ter é um grande projecto nacional para reduzir a dependência do petróleo. Fonte: Agroportal (11/04/2012) |
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