A biomassa tem origem na fotossíntese realizada pelas árvores, onde a utilização de energia solar, água e CO2 dá origem a compostos orgânicos e o oxigénio. A capacidade de se renovar, quando gerida sustentávelmente ao longo do tempo, torna-a numa energia inesgotável e com um balanço de emissões de CO2 nulo.
De acordo com a proveniência pode ser designada de:
Biomassa florestal primária (BFP): fracção biodegradável dos produtos gerados na floresta e que são processados para fins energéticos.
Biomassa florestal secundária: matéria orgânica residual (costaneiros, serrins, retestos, licores negros, recortes, aparas, etc.) gerada nos processos das indústrias de transformação da madeira, tais como, serrações, fábricas de celulose, tábuas e contraplacados, carpintarias e indústrias de mobiliário.
Classificação da biomassa florestal
As características da biomassa florestal podem variar significativamente de acordo com as seguintes características: espécie(s) de árvore, parte de onde é extraída (ramos e bicadas, raízes, troncos), proveniente de matos, grau de humidade presente, forma e modo de tratamento, entre outros factores. Todas estas variáveis conferem características distintas à biomassa e consequentemente ao seu poder calorífico, condicionando o tipo de utilização mais adequado. [+]
Fontes de biomassa
A biomassa florestal primária é formada pelos materiais vegetais procedentes das operações silvícolas como podas, selecção de toiças, desbastes, cortes fitossanitários e controlo da vegetação espontânea.
Nesta, também se incluem os resíduos de aproveitamento madeireiro, quer sejam provenientes de cortes finais ou de cortes intermédios, lenhas provenientes das podas e desramações e material vegetal proveniente de culturas energéticas, lenhosas ou herbáceas, instalados em terrenos florestais.
Para encontrar mais informação sobre a utilização de biomassa, consulte:
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Estudos
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